A Magia no
Oriente
O Yoga
indiano e suas sete modalidades e as artes marciais têm algo em comum, que é
atlante. Eram considerados como disciplinas que permitiam dominar o corpo
físico e seus canais de energia para um pleno reconhecimento e manipulação da
Alma.
Os
sete Yogas são: Hatha (físico), Raja (mecanismos mentais), Mantra (palavras de poder), Bhakti (devoção e serenidade), Jnana (conhecimento superior-gnose), Karma (direitos e deveres sociais e
morais) e Tantra (o mais elevado de
todos). O termo Yoga é o mesmo que religião, religare, ou seja, a arte de
recriar aquele elo entre o humano e o divino, em todos os seus aspectos.
Quanto
às tradições marciais, sabe-se que elas foram recompiladas e reorganizadas por
Bodydharma, um dos principais discípulos de Buda, que “evangelizou” a China. O
Kung-fu, que originou as múltiplas técnicas marciais, tinha como finalidade
dominar e movimentar as energias interiores e elementais, além, é claro, da
mera defesa pessoal. Segundo certas tradições, algumas das linhas marciais,
organizadas por Bodydharma, foram: os caminhos do Dragão, da Serpente, do
Macaco, da Águia, do Bêbado etc. (há mais de 360 caminhos no kung-fu), muito
semelhantes às Ordens guerreiras das culturas americanas, como veremos logo em
seguida.
Além
disso tudo vemos a magia e o conhecimento esotérico inseridos em outros ciclos,
encabeçados por Fo-Hi e Lao-Tzu na China, Son-Mon e o Xintoismo no Japão, Kumbu
na Tailândia e Camboja, o Xamanismo original ao norte da Ásia e o Budismo
tântrico tibetano de Marpa, Tsong-Kapa, Milarepa e outros.
continua...
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